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Mensagem por Tatsuya Ter Jun 12, 2012 7:45 am

Esther respirou fundo e disse:

-- E então?

-- Você não vai acreditar no que a perícia encontrou.

-- Fala Rebeca!

-- Encontraram na boca da vítima, um pelo pubiano... E justamente esse pelo tem o mesmo DNA da amostra que você nos trouxe.

-- Meu Deus! Então pegamos Michelle!

-- Calma Esther, não é tão simples assim...

- Como não? Como ela vai contestar isso? Se fosse outra amostra qualquer, mas justamente essa? Logo do...

Rebeca sorriu e respondeu:

-- Eu sei Esther, é comprometedor mesmo. Mas legalmente não temos como provar que a amostra compatível é de fato de Michelle, uma vez que não a conseguimos por meios legais.

-- Então não adiantou nada meu esforço?

-- Claro que adiantou!

-- O que o FBI vai fazer agora?

-- Consegui legalmente a amostra para confirmação do DNA de Michelle Roberts, com base nesses testes feitos, considerando os outros indícios que apontam para ela, isso foi suficiente para que o juiz concedesse o pedido formal, nesse momento dois agentes do FBI estão indo à casa dos Roberts intimar Michelle a depor.

-- Ao menos uma notícia boa hoje...

-- Outra notícia é que o laudo conclusivo da autópsia do corpo de Virgínia revelou que o traumatismo craniano foi consequente de uma queda de uma altura 10 metros... Mas os outros machucados não são dessa queda.

-- Então ela não foi assassinada...

-- É cedo para afirmar, de qualquer forma, houve agressões. Agora, vamos nós, esse assunto... Venha até meu quarto, vamos conversar.

Enquanto Esther narrava os acontecimentos do dia anterior, na mansão dos Roberts o FBI chegava para intimar Michelle para depor.

-- Sra. Roberts, por favor, nos acompanhe, a senhora está intimada a prestar esclarecimentos sobre a morte da estudante Virginia Bergman.

-- O quê? Como ousam vir na minha casa com essas acusações? Sabem com quem estão falando?

-- Sra. Roberts, oficialmente não estamos acusando-a de nada, estamos apenas entregando a intimação para que a senhora deponha no caso.

-- Mas por quê? Eu sequer conheço essa menina!

-- Isso a senhora terá que declarar no seu depoimento.

O marido de Michelle ao ouvir a voz alterada de sua mulher entrou na sala perguntando:

-- Mas o que está acontecendo aqui? Quem são esses senhores e por que esse escândalo, Michelle?

-- São do FBI e estão me intimando a depor no caso da morte de uma aluna de Prescott que eu sequer conheço.

-- Nós não dissemos que Virginia era uma aluna de Prescott.

Michelle empalideceu e desconversou:

-- Li algo nos jornais. Aaron, isso é absurdo, explique a eles quem eu sou, não vou me submeter a isso!

-- Senhores, vou chamar nosso advogado, em seguida minha mulher comparecerá à delegacia.

-- Aaron!

O homem sério desviou o olhar para sua mulher fuzilando-a tamanha era raiva na sua expressão, depois que os agentes de retiraram, Aaron enfim desabafou:

-- Estou farto de encobrir seus rastros Michelle! Já chega! Você sabe o quanto me desagrada a presença do FBI nas minhas propriedades, primeiro na empresa e agora aqui na minha casa! Tudo por causa de suas trapalhadas... Já chega, agora você vai ter que se virar para explicar-se!

-- Mas Aaron!

-- Mas o que, Michelle? Nosso acordo não previa isso... Que você tenha suas preferências sexuais bizarras, eu sabia, eu também tenho as minhas. Mas nunca precisei ferir, matar alguém para satisfazer meus desejos. Todos esses anos limpei a sujeirada que você deixou, mas tudo tem um limite.

-- Esquece o que sei sobre você? Se acontecer algo comigo, todos saberão quem é o impoluto Aaron Roberts, a cláusula da herança do seu pai sobre sua virilidade será quebrada e assim você perderá a empresa e sua riqueza.

-- Você acha mesmo que em todos esses anos pelo tanto que trabalhei já não construí meu próprio patrimônio? As empresas que meu pai me deixou estavam à beira da falência, você não tem mais por que me chantagear Michelle, só não a entreguei antes por receio de ser acusado como seu cúmplice, mas...

-- Pois então... Respeite nosso acordo!

-- O fato é que posso ter vantagens se eu facilitar as coisas para o FBI, não o farei por que meu nome vai junto com o seu para os jornais, e quero evitar escândalos, entretanto, não sujarei mais minhas mãos, compareça à delegacia e ache um jeito de se livrar dessa vez sozinha!

Michelle ficou na sala furiosa, enquanto ligava para a Dra. Clark, a fim de acompanhá-la no depoimento. Enquanto isso, na mansão Gama-Tau, Ellen recebia também uma intimação para depor no mesmo caso, o que deixou a moça apavorada.

No seu quarto, Amy ignorava as ligações de sua mãe no celular, não conseguia chorar, sua dor era tanta que sentia como se algo dentro de si quebrara, as lágrimas secaram, restando apenas um vazio agravado com uma grande decepção que lhe privava de grandes expectativas. Laurel então pediu licença, entrando no quarto oferecendo-se para conversar:

-- Como você está?

-- Com uma dor de cabeça que você pode imaginar, não é Laurel?

A ruiva sorriu e continuou:

-- Você deve ter bebido metade do estoque do Prescott’s. Mas eu bem que ofereci um chá, você recusou...

-- Desculpa amiga, obrigada viu... Aliás, obrigada por tudo, a julgar que acordei no seu quarto, imagino que foi você minha salvadora ontem não é? Meu cavaleiro alado encantado que foi me resgatar... -- sorriu fazendo gesticulando a pose de quem ergue uma espada.

-- Na verdade, não só eu fui nessa missão de resgate... Seu cavaleiro alado encantado é outro...

-- Ah Laurel, de encantada a Esther não tem nada. Está mais pra sapo do que pra príncipe...

-- Amy, eu sei que a Esther vacilou de novo, mas ao menos merece ser escutada, ela te ama de verdade e está mais claro que água que você também a ama.

-- Não quero esse amor Laurel, nascido em meio a mentiras, com propósitos escusos, envolto em segredos.

-- E quanto a sua mãe?

-- Bom, quanto a ela não posso dizer o mesmo, ela não vai deixar de ser minha mãe, não é? Mas vou pedir a ela que volte a Nova Iorque, me dê um tempo para absorver tudo isso...

-- Você não tem nem curiosidade em saber como aconteceu tudo no passado? Por que Esther queria se vingar e por que desistiu?

-- Sim, tenho.

-- Então, quem sabe assim você se sentiria melhor...

-- Duvido, Laurel. Mas uma hora vou querer saber, por enquanto não.

No escritório central do FBI, Michelle chegava acompanhava de sua advogada Susan Clark para depor. Minutos depois Ellen também se apresentava. Instruída por sua advogada, Michelle não respondeu muita coisa, mantendo o testemunho que não conhecia a vítima.

-- Sra. Roberts, temos provas incontestáveis que a senhora teve ligação com a vítima, é mais sensato a senhora colaborar conosco.

-- Não podem existir provas de algo que é fantasioso, repito não conheci essa menina.

-- A senhora conhece a Srta. Oliver, Ellen Oliver?

-- Não, não conheço.

-- Estranho a senhora não conhecê-la, temos uma foto dela entrando no seu carro tirada há alguns dias atrás.

O agente jogou sobre a mesa a foto em questão para surpresa de Michelle e da sua advogada.

-- Não era eu nesse carro, certamente algum empregado meu pegou meu carro escondido para um encontro amoroso... -- disse Michelle desconcertada.

-- Ah... Curioso, a Srta. Oliver está na sala vizinha depondo também e nos falou outra coisa.

Notando o pavor nos olhos da sua cliente a Dra. Clark interveio:

-- Ora tenente, blefe agora é uma das estratégias de interrogatório no FBI?

-- Doutora, não se trata de um interrogatório, e blefar não é crime, entretanto, não é o caso, duvida do que estou falando?

O agente então ligou um monitor de câmera do circuito interno do prédio, no qual mostrava a imagem de Ellen numa sala semelhante a que estavam com outros agentes.

-- Então, ainda julga que estou blefando, doutora? É melhor sua cliente colaborar conosco, só estamos fazendo nosso trabalho.

-- Tenente, a Sra. Roberts tem toda disposição em colaborar com o FBI, mas não há mais nada a ser dito.

-- Entendo... Então ela não vai se negar a fornecer uma amostra de tecido para o banco de dados do FBI, não é?

-- Como assim? -- Perguntou Michelle assustada.

-- É indolor, senhora. Passamos um cotonete na parte interna de sua bochecha, só isso.

-- Tenente, o senhor sabe que legalmente qualquer cidadão pode se negar a fornecer provas contra ele mesmo não é? -- disse a Dra. Clark.

-- Mas quem está falando em provas contra sua cliente doutora? Isso é um procedimento padrão, um protocolo do FBI a todos que comparecem para depor em inquéritos. Mas posso pedir um mandato ao juiz se a senhora Roberts faz questão.

Não restando saída, a advogada orientou que Michelle autorizasse a coleta, saindo da sala tensa após ser orientada que não podia deixar a cidade sem autorização do FBI. Na sala ao lado, Ellen se desdobrava para não cair em contradição nas suas declarações, mas ao ser informada que amostras do seu DNA foi encontrada sob as unhas da vítima, a moça ficou visivelmente nervosa, não sabendo explicar tal fato.

-- Tudo bem, eu menti. Não era só colega de sala de Virginia, tive um envolvimento amoroso com ela e a última vez que nos encontramos, bem, digamos que nosso encontro foi bem quente.

-- Defina quente senhorita.

-- Foi intenso. Nossa troca de carícias... Virgínia deve ter me arranhado com suas unhas.

-- Onde foi esse encontro quente, senhorita Oliver?

-- Perto do campus mesmo, um campo onde nos encontramos algumas vezes.

O agente pediu mais detalhes sobre o local e depois reiterou que Ellen estava proibida de deixar a cidade, orientou que a moça procurasse um advogado considerando as condições da morte da vítima e essa suposta ligação delas.

-- O senhor está me dizendo que sou suspeita?

-- Senhorita, posso dizer que estará encrencada se não contar tudo que sabe.


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Mensagem por Day-chan Ter Jun 12, 2012 7:01 pm

Ao que parece as coisas estão se desdobrando...
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